Sinopse:
"Uma ilha deserta plena de sol, vegetação luxuriante e mar cristalino é um cenário de sonho. Ou talvez não…
Anna Emerson decide quebrar a sua rotina e deixar Chicago para dar aulas numa ilha tropical. Por seu lado, T. J. Callahan só quer voltar a ter uma vida normal após a sua luta contra o cancro. Mas os pais empurram-no para umas férias num destino exótico.
Anna e T. J. estão a sobrevoar as ilhas das Maldivas a bordo de um pequeno avião quando o impensável acontece: o aparelho despenha-se no mar infestado de tubarões. Conseguem chegar a uma ilha deserta. Sãos e salvos, festejam e aguardam, convictos de que serão encontrados em breve. Ao início, preocupam-se apenas com a sobrevivência imediata e imaginam como será contar tamanha aventura aos amigos. Nunca a citadina Anna se imaginou a caçar para comer. T. J. dá por si a lutar com um tubarão e a ser acolhido por simpáticos golfinhos. Os dois jovens descobrem-se timidamente e exploram a ilha. Mas à medida que os dias se transformam em semanas, e depois em meses, as hipóteses de serem salvos são cada vez menores.
Ambos têm sonhos por cumprir e vidas por retomar, e é cada vez mais difícil evitar a grande questão: conseguirão um dia sair daquela ilha?"
Classificação: 4★
Ficha Técnica:
Publicado em Portugal
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Publicado no Brasil
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Editora: Asa
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Editora: Intrínseca
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Número de Páginas: 352
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Número de Páginas: 288
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Data de Publicação: junho, de 2013
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Data de Publicação: 2013
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Como Comprar:
Wook: Livro Físico - 16,60€
Ebook - 11,99€ |
Como Comprar:
Amazon: Livro Físico - R$24.90
Kindle - R$13.41
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Resenha:
Pode conter spoilers.
Só de me lembrar de como comprei este livro, desato-me à gargalhada. Estava na fnac à procura da minha próxima leitura. Não me perguntem porquê, mas tinha que passar um bom bocado a escolher um livro. Se não, sentiria que tinha feito uma má escolha. Um mau negócio- porque comprar um livro também é um negócio.
E peguei neste livro e noutro qualquer que já não me recordo. Fiquei uns bons 20 minutos indecisa entre qual iria escolher. Mas este tinha uma garrafa de plástico mole, rosa que era para levar para a praia. Uma porcaria para ser sincera. Tentei beber daquela garrafa uma vez, mas sabia tanto a plástico que nunca mais a usei. Chamem-me de vendida, mas comprei este livro por culpa do raio do brinde.
Este não é um livro em que ficamos "wow, que livrão", mas é um bom livro. É de leitura rápida, dá para nos divertirmos e ainda dá para refletirmos. O que, na minha opinião pessoal, o torna num livro fantástico.
Anna é professora numa escola e foi contratada pelos pais do T. J. para lhe dar aulas privadas durante o verão. T. J. é um jovem rapaz, com 16 anos, que quer retomar à sua vida após a dura batalha contra o cancro. Os pais dele, por quererem recuperar todo o tempo perdido devido à doença e não o "perderem" para a vida adolescente que T. J. certamente quer recuperar, é lhe dito que as férias de verão serão passadas numa ilha das Maldivas. O paraíso para qualquer um de nós, mas que não era no destino que T. J. queria estar. Afastado dos amigos, afastado da sua vida, afastado de tudo. Mais uma vez.
Por isso, é proposto à Anna que ela o acompanhe e que lhe dê aulas durante o verão. Não é como se ela tivesse que pensar muito nesta proposta. Dava-lhe jeito estar um tempo afastada do seu namorado que parecia que não se tinha decidido em fazer-lhe a proposta de casamento, não queria ter filhos, não... bem, na verdade parecia que os planos dele e os planos que Anna queria não correspondiam em nada. Para não falar do salário; o salário que Anna iria receber por dar aulas a T. J. era bastante agradável.
Mas todos estes pensamentos são postos de parte quando o piloto de avião tem um ataque cardíaco e o avião cai em pleno mar. Um mar que está repleto de animais perigosos. Animais tais como tubarões.
Felizmente, conseguem chegar a uma ilha deserta. Acharam que seriam rapidamente encontrados. Mas essa esperança foi desvanecendo ao passar semanas, meses, anos...e nada de os encontrar. Eles que não tinham uma ponta de característica selvagem nos seus corpos deram por si a caçar, a matar animais, a subir árvores, a terem que contabilizar os pouquíssimos produtos que tinham para a sua higiene. Tiveram que rezar quando o outro ficava doente e os medicamentos eram praticamente nulos.
Anna tinha 30 anos quando chegou à ilha e T. J. tinha 16. Quando T. J. atinge os 18 anos, eles ainda estavam na ilha. Já não conseguiam esconder ou evitar a atração que sentiam um pelo o outro.
Começaram a fazer planos. Começaram a apaixonar-se.
Mas é tudo muito fácil quando estás numa ilha deserta e ninguém te pode julgar. Aquilo é o certo, pelo menos naquele lugar. Mas e se conseguirem sair dali? Como serão as suas vidas?
Amar alguém com uma diferença de idade tão grande, nem sempre é fácil.
Como disse, o livro lê-se muito bem. É descritivo, mas não ao ponto de nos fazer adormecer. Está sempre cheio de peripécias, de aventuras, de novos obstáculos. Foi bastante interessante ver a forma como a autora descreveu a maneira de sobrevivência deles. Pessoalmente, achei a parte dos golfinhos um pouquinho ridícula, mas ao mesmo tempo gostei. Dá um ar leve à história.
Apesar do que possam achar, o livro não é só a jornada deles na ilha. Este é um livro romântico que, como já devem ter percebido pelos meus gostos de leitura, acaba bem. E esta foi a parte que mais me cativou. Ver o depois.
Digam-me o que acharam do livro nos comentários. Ou se já o leram :)
Quem é Tracey Garvis Graves?
Tracey Garvis Graves vive em Des Moines, nos Estados Unidos, com o marido, os dois filhos, e uma cadela hiperativa chamada Chloe.
Sozinhos na Ilha, o seu primeiro romance, foi um extraordinário sucesso mundial e está já a ser adaptado ao cinema pela MGM.
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